(versos ao poema Cadáveres adiados)
Que pari em (in)significantes dias
Valiosos diamantes negros
Diluídos sem harmonia,
Reduzidos ao pó, à lama
De quem canta e engana
Filhos que denotam vida extorquida;
Entes, gentes doentes, vendidas!
A preço de esterco e de agonia
Choro e ranger de dentes
Mistura de agouro e melancolia.
À Mama árida
Rainha de muitas tristezas
Riquezas roubadas no soluço
Que nos alimenta todos os dias.
Lembrei-me de você primeiramente lá em Pau dos Ferros, em seguida no I CONEL e, por fim, lá em Campina Grande.
Temos algo em comum, Pedro Fernandes: a poesia materializada na Cecília! E em outras coisas mais...
Parabéns pelo blogger! O nome faz jus a todo bom verso que inerentemente é (in)vertido , (re)vertido...ardido!
Do Blog Vênus renascida